Ministério da Pesca e Aquicultura proibiu pesca artesanal de emale anilhado da tainha pois a cota já foi atingida na região
O Ministério da Pesca e Aquicultura implementou uma proibição à pesca artesanal de emalhe anilhado da tainha. Esta restrição foi decretada apenas 19 dias após o início da temporada de pesca de 2024. A decisão foi tomada porque, mesmo nesse curto período, a safra já atingiu 90% da cota coletiva destinada a essa modalidade de pesca artesanal.
Um comunicado oficial foi divulgado pelo órgão federal. A proibição se aplica especificamente às embarcações que utilizam o emalhe anilhado, um tipo de barco motorizado utilizado na captura da tainha em alto mar, dentro de uma das modalidades de pesca artesanal.
Por outro lado, a safra industrial de tainha, iniciada no dia 1º de junho, continua até 31 de julho ou até que se atinja as cotas estabelecidas, que são de 480 toneladas para a pesca industrial. Outras modalidades de pesca, que não são reguladas pelo sistema de gestão de cotas, como a pesca de arrasto de praia realizada com barcos não motorizados e redes manuais, continuam sem restrições quanto ao volume de captura.
Essa medida visa a preservação dos estoques de tainha e a sustentabilidade das práticas pesqueiras, assegurando que a atividade possa continuar de maneira responsável e equilibrada com o meio ambiente.
Acompanhe a revista Pesca & Companhia nas redes sociais!
