Na segunda-feira (9), o Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio das Promotorias de Justiça de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, realizou uma audiência para tratar dos impactos ambientais causados pelo vazamento de melaço ocorrido em 5 de novembro de 2024. Participaram do encontro a Usina Caeté, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), a Secretaria de Meio Ambiente de Roteiro, a Colônia de Pescadores Z-24 e a Federação de Pesca de Alagoas (FEPEAL).
O incidente ocorreu após o rompimento de um tanque da Usina Caeté. O MPAL, buscando medidas resolutivas, elaborou uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) após ouvir as partes envolvidas.
Segundo o presidente da Colônia de Pescadores, Eronildo Nascimento, a mortandade de espécies como tainha, carapeba e camurim prejudicou significativamente os pescadores, que tiveram suas atividades suspensas, comprometendo sua fonte de renda.
Os interessados avaliarão a minuta do TAC, e uma nova audiência foi agendada para 19 de dezembro, às 9h.