Animação será apresentada no Festival de Guiões em Portugal
O que fazer com uma criança hiperativa e que sofre bullyng digital? Quem admira a natureza, e sobretudo gosta de pesca, pode sugerir uns dias de descanso no Pantanal. É exatamente isso que o longa-metragem infantil “Pantanal VR” pretende contar.
A animação se baseia na história de Marcelo, um garoto hiperativo de 12 anos. Ele mora com os pais em uma Brasília do futuro. É viciado pelos óculos de realidade virtual Delfos 7G.
Após ser suspenso da escola por bullying digital, o menino é enviado para conviver com a avó Idalina e o primo Antônio em Poconé (MT).
De uma forma divertida, o filme procura responder à pergunta: o que acontece quando um adolescente viciado em realidade virtual é enviado para passar férias no Pantanal? Lembrando que aquela é uma região de cultura tradicional e de difícil acesso à tecnologia.
Bastante contrariado com suas férias forçadas, Marcelo não faz questão de se enturmar com o primo, com a avó ou com os moradores de Poconé. Ele passa o tempo todo imerso na realidade virtual, conversando com os amigos da escola e jogando Zumbi Strike.
A situação muda quando a avó tira o aparelho do menino, quando ela extrapola todos os limites do bom-senso. A partir de então, a realidade pantaneira torna-se inevitável e Marcelo. Então, sem o filtro virtual, se maravilha com as belas paisagens e a cultura local.
O roteiro de longa-metragem infantil Pantanal VR (110 minutos), selecionado para participar no Festival Guiões, de 27 a 29 de março em Lisboa – Portugal. É de autoria de Thiago Foresti, dono da Foresti Comunicação.