Infrações de pesca, no entanto, não representaram a maior parte do valor total aplicado de quase R$ 120 mil
A Operação Carnaval em Mato Grosso do Sul rendeu R$ 118.570 mil em multas durante os cinco dias de atuação. O valor é 435% superior ao de 2019. No entanto, não teve a ver com o aumento da pesca predatória. Crimes ambientais como desmatamento, transporte ilegal de carvão, derramamento de carga perigosa provocação de erosões turbinaram o montante.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, 12 pessoas foram autuadas por infrações ambientais, contra 16 autuados na operação de 2019. “Em razão de a pesca estar fechada, apenas duas pessoas foram autuadas por pesca predatória, diferentemente da operação do ano passado, quando, dos 16 autuados, 13 foram por pesca, sendo seis presos por pesca predatória e sete por pescar sem licença, o que não se constitui crime”.
Nesta operação foram soltos 28 kg de pescado que estavam vivos presos em apetrechos proibidos. Os dois presos por pesca predatória não haviam capturado nenhum pescado.
“A baixa quantidade demonstra a importância do trabalho preventivo, em que se consegue prender e autuar os elementos que insistem em praticar pesca irregular, sem que tenham capturado grande quantidade de pescado”, informa a PMA.
“As ocorrências relativas à pesca não predominaram como na operação passada, porém, isso era esperado, haja vista, que no ano passado a pesca estava liberada e havia muita gente nos rios e, dessa forma, sempre alguns arriscam-se a cometer infrações”, continua.