Há seis anos nenhum pescador consegue romper a barreira de 90 cm; quem apresentar um de 92 cm quebra o tabu
Por Lielson Tiozzo
O brasileiro Lucas Methner deve ser o sexto pescador a igualar o recorde do tucunaré-açu mais comprido do mundo. Isto porque ele apresentou à IGFA um exemplar de 90 cm pescado com isca artificial de hélice no Rio Uneuixi, na Amazônia. Se confirmado, este será o sexto empate na categoria All-Tackle Length, os quais vem se acumulando desde 2014.
Já consta nos registros da IGFA cinco açus, sendo dois de 89 cm e outros três com também 90 cm pescados entre 2014 e 2018. Dois deles foram pescados no Rio Negro, outro no Rio Preto e outro no Yatua, na Venezuela. O anterior, de 2018, havia sido pescado no Rio Curicuiari. O peixe de Methner seria o quarto exemplar com 90 cm.
O empate se dá porque, conforme o regulamento da IGFA, para um peixe “vencer um recorde” por tamanho, precisa superar o maior registro em pelo menos dois centímetros. O primeiro registro para o tucunaré-açu é de 89 cm. Por isso, mesmo que seja apresentado um açu de 91 cm, ele ainda não será recordista sozinho, já que existem os de 90 cm.
Sendo assim, se algum pescador capturar e pleitear a homologação de algum tucunão com 92 cm, cria um novo padrão para a categoria – sendo superado apenas por outro de 94 cm e assim sucessivamente.
Já o recorde do tucunaré-açu mais pesado, na categoria All-Tackle da IGFA, irá completar 10 anos em novembro. E está isolado. O exemplar de 13.19 kg (29 lb e 1 oz) foi pescado por Andrea Zaccherini em Santa Isabel do Rio Negro em 2010.