A pescaria estava difícil. Mas a cena do ataque do dourado a uma presa ajudou a desvendar o que fazer para conseguir as desejadas fisgadas
Por Pepe Mélega
Na minha última viagem para a Argentina – em novembro de 2018 para de gravar alguns vídeos para o TV Pesca & Companhia – tudo parecia perfeito para uma boa pescaria.
Isso até começarmos a navegar pelas águas do Rio Paraná na altura de Itami, Corrientes, e notar um cardume de curimbas de proporções imensas como nunca tinha visto. A imagem deles nadando na superfície e barulho do movimento impressiona.
Os peixes estavam prontos para entrar no ritual de desova e os dourados nadavam em seu entorno, mas sem atacarem as nossas iscas. O dia estava muito difícil.
Iniciamos a pescaria apoitado, mais afastado da margem para tentar iludir algum dourado que passasse por ali. A isca oferecida era tuvira de tamanho médio, em torno de 16 cm. Dessa forma procuramos por locais onde normalmente os dourados estão presentes.
Tentamos um tempo num ponto, em seguida mudamos de lugar e nada aconteceu. A isca voltou intacta sem nenhuma marca, apesar de sentir vários toques na ponta da vara – provavelmente eram os curimbas passando pela linha.
Seguimos para mais perto da margem para tentar o outro lado do cardume. Empregamos o mesmo procedimento de arremessos com o barco apoitado com tuviras de isca e novamente nada, nenhuma ação de fato, a isca continuava intacta.
A íntegra desta reportagem você confere na Edição 288 da Pesca & Companhia