Foi dada a largada na temporada de pesca ao tucunaré-açu!

Todos os detalhes e as sugestões para você aproveitar o começo de temporada de pesca aos maiores tucunarés do planeta na Amazônia

Por: Roberto Conti

Começou a temporada de pesca ao tucunaré-açu. Equipamentos revisados, linhas novas, líderes atados, garateias tocadas e iscas escolhidas a dedo. Hélices, zaras, twitch baits, iscas de meia água e jigs de penacho completam os estojos. Tudo pronto para a temporada amazônica em busca do recorde do tucunaré-açu (Cichla temensis), o maior dos tucunarés das Américas.

Todo ano, milhares de pescadores alucinados pelo açu saem de todos os cantos do mundo para pescar na Amazônia. Acompanhamos um grupo de franceses e os donos dos barcos Kalua, Ian e Mega, na primeira semana de pesca no Rio Jurubaxi, um afluente do Negro no alto amazonas.

A meta de quase todos os pescadores que vão para a Amazônia todos anos, é bater o recorde do tucunaré-acu, que está desde 2010 escrito nos livros da IGFA (The International Game Fish Association), órgão internacional responsável pelos recordes mundiais de peixes.

O recorde atual da espécie é de 13.190 kg (ou 29 lb e 1 onça) por peso e de 90 centímetros por comprimento. Acredito que podem ser batidos a qualquer momento, ainda mais que a cada ano, mais rios estão ficando mais preservados e os açus cada vez menos mortos.

As chances ainda aumentam devido às parcerias com comunidades indígenas que permitem que poucos barcos, ou um único, pesque em rios das reservas. É o caso do Kalua, que fechou uma parceria em 2018 e tem cinco anos de exclusividade para pescar em um rio só para eles, o Jurubaxi. Ele está localizado no município de Santa Isabel do Rio Negro, no coração da floresta Amazônica.

O Kalua vai para as cabeças! Quer dizer, as cabeceiras, principalmente no início da temporada, quando as águas estão altas perto do rio Negro e os peixes ficam mais espalhados nas áreas alagadas. Nessa época, quanto mais para cima for, as chances de encontrar um nível de água melhor aumenta muito.

A íntegra desta reportagem você confere na Edição 297 da Pesca & Companhia, já nas bancas!