Ter um grande robalo na ponta da linha é sempre um grande desejo, mas para isso é preciso saber onde procurar e onde a sua isca deve estar para que suas chances de captura aumentem
Por Pepe Mélega e Thomas Schmidt
O robalão é sempre um sonho, um objeto de desejo, e não importa quanto tempo se pesca, se dedica a eles ou quantos grandes exemplares você já capturou, quando o grande exemplar bate na sua artificial, o coração acelera, a tensão aumenta e após embarcá-lo as suas pernas tremem de satisfação. Apenas quem já passou por isso, sabe o quanto o que estou dizendo.
Pensando naqueles que desejam ter a primeira experiência com um troféu ou aqueles que desejam reviver essas emoções, preparamos uma bela reportagem, com muita informação para você amigo pescador.
Esse é um texto feito à quatro mãos, uma compilação das experiências de dois pescadores, eu, Pepe Mélega, e o amigo e guia Thomas Schmidt. São observações de anos, acumuladas na busca pelos grandes flechas e pevas.
Pontos de passagem
A espécie está presente em todo litoral brasileiro. Mas existe um situação em comum e que é o ponto de partida para ter sucesso em sua busca.
Existe uma máxima que diz: “uma vez ponto de robalão, sempre ponto de robalão”. Então, se você ou alguém já pegou um troféu em um determinado ponto, saiba que lá você terá chances de pegar outros.
Mas a pescaria não é tão simples assim – só chegar lá, arremessar e pegar o bicho. É importante saber a altura da maré que os robalos costumam passar por ali. É muito importante registrar essa informação, pois conhecendo ela, suas chances aumentam muito.
Os canais não muito profundos, localizados próximos a áreas rasas – pontos que possam ser “patrulhados” por esse predadores – são sempre produtivos.
Some a essa característica algum obstáculo ou até vários que permitam protege-los da correnteza, a tendência é que esse lugar tenha potencial ainda maior para receber os grandes exemplares.
Agora, só resta saber a hora que ele é propício para as capturas. Esse período de funcionamento está relacionado com a altura da água no ponto. Como sabemos, a maré movimenta a água durante o dia num sobe e desce. E é justamente nessa hora que os robalos caçam – principalmente os flechas, mas também é valido para os pevas grandes.
Se esses canais estiverem perto de uma costeira, entrada rio – ou são a própria entrada do rio – o pescador vai precisar focar o seu trabalho neles até descobrir a altura da maré que os bichos costumam passar por eles.
A íntegra desta reportagem você confere na Edição 298 da Pesca & Companhia!