Pesquisador britânico confundiu parte do peixe com o osso de um crânio de um pterosauro
Por Alex Koike
Um pesquisador da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, identificou por acaso o fóssil de uma parte do maior exemplar de celacanto já encontrado.
Os restos fossilizados correspondiam a de peixe do tamanho de um tubarão branco e foram recebidos como o osso de um crânio de pterodáctilo, mas, após avaliação mais criteriosa, a equipe percebeu não se tratar do dinossauro.
Em vez disso, descobriram que correspondia a placas finas de um osso pertencente a um celacanto, espécie de peixe de águas profundas que já estava presente na Terra antes dos primeiros dinossauros.
Os celacantos nadam até hoje nada pelas águas do planeta. São uma espécie de ‘fósseis vivos’. Esses peixes apareceram pela primeira vez há 400 milhões de anos e em termos de comparação, os dinossauros começaram a aparecer cerca de 200 milhões de anos atrás.
Eles já foram considerados extintos até a descoberta de um celacanto vivo em 1938, na África do Sul.
Quem encontrou o fóssil foi o professor David Martill, paleontólogo da Escola de Meio Ambiente, Geografia e Geociências.
Em um pedido para identificar um grande osso de uma coleção particular de Londres, o pesquisador ficou surpreso ao descobrir que o “osso” era, na verdade, composto de muitas placas ósseas finas.