Entre os dias 19 e 29/9, agentes de fiscalização orientaram pescadores e comerciantes sobre a pesca predatória e a preservação das espécies em MG
A pouco mais de um mês para o período da piracema, época da reprodução de peixes, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), realizou a Operação Colônia II. Entre os dias 19 e 29/9, agentes de fiscalização da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) Central Metropolitana orientaram e conscientizaram pescadores e comerciantes sobre a pesca predatória e a preservação das espécies.
A ação abrangeu oito municípios, são eles: Três Marias, Pirapora, Ibiaí, Pedra de Maria da Cruz, Januária, Itacarambi, Matias Cardoso e Manga. Durante a operação, os agentes conduziram uma série de atividades para educar presidentes de colônias de pescadores, associados, pescadores profissionais e amadores, bem como comerciantes de pescado e de artigos para a pesca.
De acordo com o coordenador da operação e diretor de Fiscalização da Supram Central Metropolitana, Bruno Zuffo Janducci, as orientações fornecidas abordaram uma variedade de tópicos, incluindo a identificação de espécies e equipamentos proibidos; limites de tamanho e quantidade de peixes permitidos para captura; a importância do cadastro e registro para a prática da pesca; e a obrigatoriedade de portar a carteira de pesca durante as atividades.
“Essas medidas visam garantir o cumprimento das obrigações legais relacionadas à conservação dos recursos pesqueiros em Minas Gerais e evitar autuações ambientais devido ao descumprimento das normas”, explica Bruno Zuffo.
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Piracema
A piracema, termo derivado do tupi que significa “subida dos peixes”, é um fenômeno natural de grande relevância para a reprodução de diversas espécies de peixes. Este período, também conhecido como período de defeso, ocorre em Minas Gerais de 1° de novembro a 28 de fevereiro do ano seguinte. Durante a piracema, os peixes realizam migrações, percorrendo dezenas ou até centenas de quilômetros contra a correnteza para alcançar locais ideais para a reprodução.
A migração exige um esforço físico dos peixes e desempenha um papel na manutenção das populações de peixes saudáveis e na preservação dos ecossistemas aquáticos. “Por isso, a ação preventiva realizada antes do início da piracema é fundamental para sensibilizar todos os envolvidos na pesca sobre a importância de cumprir as normas e regulamentos destinados a proteger nossos recursos pesqueiros”, diz Bruno Zuffo.
Informações: Agência Minas
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