Centro Integrado de Aquicultura e Pesca do Amapá tem a expectativa de gerar cerca de seis milhões de peixes e um milhão de camarões em três anos
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou que mantém o compromisso de impulsionar o desenvolvimento da região norte do país. Durante o segundo dia da 52ª Expofeira do Amapá, o MIDR, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), apresentou o projeto do Centro Integrado de Aquicultura e Pesca do Amapá.
O projeto tem como expectativa a produção de aproximadamente um milhão de peixes e 200 mil camarões apenas no primeiro ano de operação.
Segundo a secretária nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, o projeto, apresentado pelo técnico da Codevasf, Alexandre Delgado, é muito importante para mostrar ao Amapá as possibilidades que existem em relação ao desenvolvimento da cadeia produtiva da pesca e aquicultura.
“Nós buscamos essa iniciativa exatamente porque a pesca e a aquicultura são cadeias produtivas muito promissoras aqui, mas que ainda não estão no nível de maturidade que gere renda para o pescador, para o aquicultor da região. Portanto, este centro de pesquisa vai ajudar na estruturação da cadeia da pesca aqui no Estado”, explicou Adriana.
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O técnico da Codevasf encarregado do projeto, Alexandre Delgado, enfatiza o papel crucial do centro em aumentar os estoques da espécie na foz do rio Amazonas, bem como em impulsionar sua produção e comercialização.
“Nossa projeção é que, dentro de três anos, no auge de sua produção, o centro seja capaz de gerar seis milhões de alevinos de espécies nativas, juntamente com um milhão de pós-larvas de camarão. Essa quantidade de pós-larvas seria destinada tanto ao repovoamento dos rios afetados pela escassez de Pitú quanto ao suporte de novos empreendimentos de cultivo em todo o Estado”, explicou Delgado.
O centro de cultivo abrigará uma variedade de espécies nativas, incluindo Curimatão-pacu, Pacamã, Piau, Matrinxã, Mandi Amarelo, Piau verdadeiro, Curimatã-pioa, Cari amarelo, e o crustáceo Camarão-pitu. Além disso, espécies como Tilápia, Tambaqui e Camarão da Malásia serão cultivadas devido ao seu potencial econômico.
Informações: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
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